O satélite Amazonas Nexus, construído pela Thales Alenia Space, substituiu o Amazonas 2 na posição orbital de 61º Oeste e ampliou a capacidade da Hispasat e da Hispamar. Este satélite de alto rendimento (“High Throughput Satellite” ou HTS) permitiu à companhia atingir novos clientes e mercados, proporcionando serviços de mobilidade de alta capacidade nos setores de transporte aéreo e marítimo, entre outros. Além disso, garantiu a continuidade dos serviços aos atuais clientes que utilizavam a capacidade do Amazonas 2.

A principal novidade do Amazonas Nexus é um Processador Digital Transparente de última geração (DTP), uma inovação tecnológica essencial para aumentar a sua flexibilidade geográfica diante de mudanças que possam vir a ocorrer no cenário comercial planejado inicialmente. Graças a este elemento, a carga útil do satélite é processada digitalmente oferecendo a possibilidade de atribuir em órbita as capacidades demandadas em cada momento, o que confere ao satélite uma grande solidez diante da evolução do mercado atual de comunicações, tanto no âmbito da conectividade e dos dados como no da transmissão de conteúdo. O design avançado, a capacidade HTS e a versatilidade do Amazonas Nexus tornam este satélite o mais eficiente da frota.

O satélite tem cobertura sobre todo o continente americano, os corredores do Atlântico Norte e Sul (zonas de grande tráfego aéreo e marítimo) e Groenlândia, e permite a oferta de serviços de telecomunicações de última geração em banda Ku. O Amazonas Nexus inaugurou uma nova geração de satélites na frota Hispasat/Hispamar com uma arquitetura inovadora que incorpora também capacidade em banda Ka para otimizar as comunicações entre os gateways e o satélite, o que permite multiplicar a capacidade total embarcada disponível para uso comercial, melhorando sensivelmente o custo unitário da capacidade em relação aos satélites tradicionais.

Baseado na plataforma Spacebus NEO da Thales Alenia Space, conta com propulsão totalmente elétrica. Com uma vida estimada de 15 anos, 20 kW de potência de satélite e uma massa de lançamento de 4,5 toneladas, o Amazonas Nexus foi colocado em órbita no início de 2023. Este é o terceiro satélite que a Hispasat contrata com a Thales Alenia Space, depois do Hispasat 1C e 1D, o sétimo construído sobre uma plataforma Spacebus NEO e o quinto a embarcar um processador digital de quinta geração.

Com sua cobertura atlântica e alta capacidade, o Amazonas Nexus fortalece o posicionamento da companhia nos mercados aéreo e marítimo, dois segmentos em pleno crescimento. Sua capacidade também é ideal para contribuir com a redução da exclusão digital na América Latina, permitindo aos governos e operadoras de telecomunicações implantar redes e serviços em zonas nas quais existe pouca penetração de infraestruturas terrestres.

A participação da indústria espanhola no Amazonas Nexus foi muito relevante considerando-se que foram embarcados diferentes equipamentos fabricados por empresas espanholas, tal como vem ocorrendo nos demais satélites da frota. A Hispasat manteve assim seu compromisso com seu papel de incentivadora da indústria aeroespacial espanhola, que facilitou seu acesso aos mercados internacionais de satélites de telecomunicações. Neste contexto, cabe destacar os mais de 1 bilhão de euros em investimento comprometido por empresas fabricantes internacionais na Espanha, graças ao programa de retornos industriais que a Hispasat vem promovendo desde a sua criação.

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